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Unimed-BH investe em ações de enfrentamento para atender alta demanda de doenças respiratórias pediátricas

Entre as estratégias, a Cooperativa ampliou a capacidade de leitos de internação e UTI pediátrica na região metropolitana e aumentou a oferta de consultas on-line e de consultas eletivas pediátricas

A Unimed-BH elaborou um plano emergencial para atender a alta demanda de doenças respiratórias entre o público pediátrico.  Segundo a Cooperativa, em sua rede assistencial, o número de atendimentos de urgência para doenças respiratórias, entre o público de 0 a 19 anos, mais que dobrou nas últimas semanas.  O plano prevê diversas ações com o objetivo de ofertar a melhor assistência aos clientes, abrangendo tanto os casos de baixa como de alta complexidade, quando há necessidade de hospitalização do paciente. Entre as iniciativas estão a ampliação da capacidade de leitos de internação e leitos de UTI nos hospitais pediátricos da rede assistencial da Unimed-BH na região metropolitana, o aumento do número de consultas eletivas pediátricas nos consultórios e Centros de Promoção da Saúde e a oferta de novos horários na Central de Consulta On-line.

A Unimed-BH também fez uma reestruturação do quantitativo de leitos em sua rede assistencial. Até o momento, foram abertos cerca de 30 novos leitos de internação e UTI pediátricos no Hospital Infantil São Camilo, Hospital Unimed – Unidade Betim e na Maternidade Unimed-Unidade Grajaú. A estruturação também abrange os hospitais da rede prestadora e prevê a criação de novos leitos de internação e de UTI pediátrica no Hospital Vila da Serra e no Hospital Infantil Padre Anchieta. Outra iniciativa é a parceria com laboratórios de análises clínicas e de imagem para que os exames de hemograma e Raio-X de tórax sejam realizados sem agendamento e resultado com prazo otimizado.

“Nosso plano emergencial para o período de sazonalidade pediátrica envolve tanto os casos de alta complexidade, quanto os de baixa complexidade. Estamos aumentando o número de leitos, mas também estamos promovendo melhorias para ampliar o acesso à assistência, principalmente visando os casos menos complexos, que representam aproximadamente 95% dos pacientes”, afirma o diretor de Gestão Assistencial da Unimed-BH, Eudes Arantes Magalhães.

Dentre as ações que estão sendo reforçadas destacam-se: aumento de 30% das consultas disponibilizadas para Pediatria na Central Consulta On-line; reorganização e ampliação das agendas de consultas eletivas de pediatria nos Centros de Promoção da Saúde (CPS); e implementação de um fluxo rápido nas unidades de Pronto Atendimento do Hospital Infantil São Camilo Unimed, Hospital Unimed-Unidade Betim e Centro de Promoção da Saúde de Contagem. Esse modelo de fluxo rápido, também conhecido como fast track, tem como objetivo trazer mais agilidade ao atendimento de pacientes que são classificados como menor gravidade nas unidades de pronto-socorro.

A Unimed-BH reforça ainda a telessaúde como uma opção segura para atendimento dos casos de baixa complexidade, evitando assim, a superlotação dos Pronto Atendimentos. Para agendar a teleconsulta, o cliente deve acessar o site www.unimedbh.com.br e ou Aplicativo Unimed-BH. A Cooperativa também está disponibilizando várias consultas com um dia de antecedência nos Centros de Promoção da Saúde para atender casos mais agudos.  

Campanha informativa e orientação de percurso

A Unimed-BH também sabe da importância da conscientização, por isso, vem promovendo em seus canais de comunicação uma campanha para os clientes sobre a necessidade do acompanhamento regular das condições de saúde das crianças, com o apoio de um pediatra de referência. Além disso, a campanha também orienta os clientes sobre a relevância da manutenção do calendário vacinal atualizado para a prevenção de doenças.

Sazonalidade pediátrica e o impacto nos atendimentos  

A sazonalidade pediátrica acontece quando há maior incidência de alguns tipos de doenças entre o público pediátrico, crianças e adolescentes, em determinada época do ano. Por exemplo, as doenças respiratórias são mais comuns durante o outono-inverno, mas este ano, os casos começaram a aparecer já no verão. Essa alteração na sazonalidade é um ponto que tem preocupado especialistas da Unimed-BH.  “Estamos vendo que as doenças comuns do inverno como asma, bronquiolite, pneumonia, dentre outras, começaram a aparecer mais cedo, já nos meses de fevereiro e março”, declara o pediatra e cooperado da Unimed-BH, Fernando Mendonça.

Para a pediatra e cooperada da Unimed-BH, Andreia Chaimoicwz, as mudanças na sazonalidade pediátrica tiveram início na pandemia da Covid-19, logo após o retorno da circulação das pessoas. “Em 2022, com a volta das crianças às atividades escolares, nós pediatras percebemos uma alteração na sazonalidade e as doenças causadas por vírus respiratórios estiveram mais presentes durante todo o ano”, analisa.

Com a maior circulação dos vírus respiratórios, os especialistas da Unimed-BH reforçam algumas orientações aos pais e familiares. Segundo Fernando Mendonça, as crianças abaixo de quatro anos são as mais atingidas pelas doenças respiratórias, já que elas ainda não possuem o sistema imunológico totalmente maduro. “Assim que surgirem os primeiros sintomas os pais devem acompanhar a evolução e procurar o atendimento do seu médico de referência quando se sentirem inseguros em relação ao estado geral da criança”, alerta o especialista. Com os Pronto Atendimentos cheios, o pediatra reforça ainda que o “ideal é que a família opte pela consulta presencial com o médico de referência da criança”.

Já a pediatra Andrea Chaimowicz reitera algumas orientações. “Os pais devem evitar expor as crianças menores de seis meses a lugares onde há uma maior circulação de pessoas, uma vez que elas acabam desenvolvendo casos mais graves das doenças respiratórias. Além disso, assim que surgirem os primeiros sintomas, os pais devem manter as crianças sempre hidratadas e fazer uso de soro fisiológico nasal para remover a secreção do nariz, evitando dessa forma uma infecção bacteriana”, aconselha. A especialista reforça ainda que “a procura por atendimento médico deve ocorrer em casos de febre alta recorrente ou febre que se prolongue por mais de 72 horas, quando a criança apresentar tosse intensa, estiver sonolenta e/ou com vômitos recorrentes, ou quando estiver prostrada (mesmo que sem febre). Deve-se evitar as idas aos Pronto Atendimentos em casos de sintomas leves, para não expor a criança a outros tipos de vírus”, declara. Outros pontos importantes, segundo Chaimowicz, é estar com o cartão de vacinação da criança sempre em dia e também ter um pediatra de referência.

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