Unimed-BH conquista nota máxima no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar

Cooperativa mineira conquistou 2º lugar na categoria Seguradoras e Planos de Saúde e 53ª posição no ranking geral no anuário de inovação que reuniu 253 empresas brasileiras

A Unimed-BH é, mais uma vez, uma das empresas mais inovadoras do país, segundo o Prêmio Valor Inovação Brasil 2023. O ranking realizado pelo Jornal Valor Econômico em parceria com a Strategy&, consultoria estratégica da PWC, reuniu 253 companhias de 25 segmentos da economia, e que juntas, investiram R$ 70 bilhões em inovação em 2022. A Unimed-BH conquistou 2º lugar na categoria Seguradoras e Planos de Saúde e a 53ª posição no ranking geral. Além disso, nos últimos três anos a Cooperativa se manteve entre os Top 3 da sua categoria, ocupando o 1º lugar em 2022 e o 3º lugar em 2021.

“Inovar faz parte do modelo de gestão da Unimed-BH, que já possui uma cultura de inovação ao longo de 52 anos de história. Estamos sempre conectados com as tendências do setor de saúde e utilizamos a tecnologia como uma ferramenta para melhorar a experiência dos nossos clientes. Esse reconhecimento é fruto de um trabalho coletivo, de nossos médicos cooperados, colaboradores e parceiros”, declarou o diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret.

Iniciativas inovadoras da Unimed-BH

Em seus 52 anos de história, a Unimed-BH tem inovado em várias frentes como telemedicina, experiência do cliente, uso de Inteligência Artificial, entre outras. A Cooperativa, por exemplo, foi uma das primeiras operadoras de planos de saúde a lançar uma plataforma de consulta online que, em maio, já havia realizado mais de 1 milhão de teleconsultas. No quesito evolução da experiência do cliente, o aplicativo da Unimed-BH já permitiu o acesso a mais de 4,8 milhões de documentos clínicos e mais de 9 milhões de resultados de exames gerados por diversos prestadores de serviços, para os mais de 380 mil clientes que já utilizam a função de compartilhamento dos dados de saúde com o seu médico.

O aplicativo da Unimed-BH também registrou recentemente o número de um milhão de procedimentos médicos (guias) autorizados utilizando modelo de Inteligência Artificial, desenvolvido por meio de inovação aberta com startup. Além disso, atualmente 96% das autorizações de procedimentos são feitas de maneira automática contando com o apoio de Inteligência Artificial, o que traz uma enorme agilidade. Hoje o nosso tempo de resposta é de um minuto e meio.

Segundo Frederico Peret, a inovação está vinculada ao objetivo de acelerar estratégias de futuro que contribuam para a transformação fígital (sinergia entre os ambientes físico e digital) e proporcionem adaptações no modelo de negócio, a partir da incorporação de novas soluções tecnológicas e uso da inteligência artificial. “Todas as nossas iniciativas visam evoluir a experiência do cliente e a transformação da jornada de atuação do médico cooperado”, declarou.

O modelo de inovação adotado pela Unimed-BH também concentra esforços nas conexões externas, em diferentes modelos de parceria com startups, universidades e grandes empresas de tecnologia, para acelerar o provimento de soluções para os desafios no negócio. Entre os destaques estão as parcerias com a Amazon e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), bem como a busca de oportunidades de corporate venture com startups.

Em evento realizado no dia 09, em Belo Horizonte, a Universidade e a Cooperativa deram início às atividades do Centro que pretende desenvolver inovações para o setor de saúde brasileiro

Na última quarta-feira, 9 de novembro, tiveram início as atividades científicas do Centro de Inovação em Inteligência Artificial em Saúde (CIIA-Saúde), um projeto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Unimed-BH e o Estado de Minas Gerais. O evento aconteceu no Salão Nobre da Faculdade de Medicina da UFMG e contou com a presença do Pró-reitor de Pesquisa da UFMG, Fernando Reis, representando a reitora da UFMG; do Subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Felipe José Fonseca Attiê, representando o Governo de Minas Gerais; do diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret; da Diretora da Faculdade de Medicina, Alamanda Kfoury; do Professor Emérito Virgilio Almeida, coordenador acadêmico do CIIA, além de outros acadêmicos que participarão das atividades do Centro.

Para o diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret, o uso de inteligência artificial está revolucionando o setor e a parceria público-privada por meio do CIIA-Saúde pode ser um impulsionador dessa transformação. “Como uma Cooperativa de saúde, que é líder em nossa área de atuação, temos em nosso DNA a inovação. O uso de inteligência artificial já vem sendo utilizado em nossos projetos e tem trazido impactos positivos, desde a otimização de processos até a implementação de linhas de cuidado, promovendo melhorias nos serviços que ofertamos aos nossos pacientes. Além disso, sabemos dos benefícios que a IA trará para a saúde como um todo. Por isso, a Unimed-BH participa de um projeto dessa dimensão e perspectiva, como co-financiadora, e integrante da equipe técnica e de governança do CIIA”, declarou.

“É um grande projeto que reúne universidades, ministérios, agências de fomento e empresas, como a Unimed-BH, todos empenhados em buscar inovações para o segmento da saúde. A pandemia de covid-19 é um acontecimento traumático para a sociedade mundial, mas que deixou um legado: é preciso juntar esforços, trabalhar em rede. E o Centro de Inovação em Inteligência Artificial para a Saúde (CIIA-Saúde), tendo o DCC da UFMG como centro coordenador, tem essa característica. Estamos formando uma grande rede para melhorar a qualidade de vida de nossas populações por meio de uma área que está na fronteira do conhecimento, a Inteligência Artificial. Esperamos que esse esforço alcance, inclusive, o nosso Sistema Único de Saúde, um dos maiores patrimônios dos brasileiros”, afirma a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida.

O superintendente de Atenção à Saúde da Unimed-BH, Sérgio Bersan, avalia de forma positiva o uso de Inteligência Artificial na saúde. “A utilização de algoritmos de IA na saúde está trazendo uma grande contribuição e vai aumentar a eficiência na prestação de serviços durante a jornada assistencial do cliente. Posso citar como exemplos, o uso de algoritmos de avaliação de risco em situações clínicas complexas como o robô Laura, que auxilia na detecção de casos de septicemia, e a plataforma de imagens Rapid, que fornece imagens rápidas de tomografia computadorizada para auxiliar as equipes médicas em casos de pacientes vítimas de Acidente Vascular Cerebral. Além disso, os impactos também são positivos e trazem benefícios no dia a dia dos profissionais de saúde, como por exemplo, os assistentes virtuais que organizam agendas de profissionais e os algoritmos de avaliação de risco de absenteísmo. A IA também poderá ser fator decisivos na medicina de precisão, entre outras oportunidades”, declarou.

O encontro contou com uma palestra internacional sobre ética no contexto da IA, ministrada pela professora Laura Candiotto (University of Pardubice, República Tcheca). Para marcar a data, também ocorreu o seminário gratuito “Inteligência artificial para a saúde: oportunidades e desafios”. Pesquisadores, patrocinadores e apoiadores, além de palestrantes internacionais, discutiram a aplicação da inteligência artificial (IA) na área da saúde, com foco em pesquisa, formação de pessoas e inovação.

Sobre o CIIA-Saúde

O Centro foi contemplado em edital colaborativo entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o Ministério de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Ministério das Comunicações e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Com sede no Departamento de Ciências da Computação da UFMG (DCC-UFMG) e participação de membros da Unimed-BH na sua estrutura de governança, o CIIA-Saúde tem o objetivo de desenvolver e transferir soluções de inteligência artificial, por meio de pesquisa básica e aplicada, inovação e desenvolvimento tecnológico, contribuindo para a formação de mão de obra qualificada, aumento da competitividade das empresas brasileiras e para o bem-estar social. A iniciativa conta com financiamento da Fapesp, da Unimed-BH e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).