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Setembro Amarelo: cartilha mostra que atenção ao próximo pode salvar vidas

Campanha da Unimed-BH reforça a importância de falar sobre o suicídio, um problema de saúde pública relacionado a cerca de 1 milhão de mortes por ano em todo o mundo

Medo, ansiedade, decepções e conflitos podem desencadear um inimigo oculto, mas real e cada vez mais presente na sociedade: o suicídio. Mais do que nunca é premente falar sobre o assunto, uma vez que o Brasil é o 8º país com mais casos de suicídio no mundo, sendo urgente a premissa de salvar vidas.

Lançada pela Unimed-BH, a cartilha “Setembro Amarelo” é uma oportunidade para alertar sobre o problema Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a matemática é exata e os números não mentem: a cada 100 pessoas, 17 pensam em suicídio, 5 planejam, 3 tentam e 1 conclui. A questão é séria, uma vez que, no Brasil, os casos passam de 12 mil por ano, mas esse número pode ser ainda maior devido à subnotificação, de acordo com a ABP.

A campanha da Cooperativa convoca todos a não ignorar o suicídio, prestando mais atenção em quem está próximo. Isso se deve porque vivenciar o problema não é uma escolha, mas sim um sintoma de uma doença que pode ser desencadeada por fatores como medo, ansiedade, decepções nos relacionamentos interpessoais, questões financeiras, até mesmo conflitos na criação dos filhos, incluindo ainda a dependência química e a orientação sexual.

EMPATIA

Ao observar um amigo, colega de trabalho, familiar ou algum conhecido falando frases do tipo, “viver não vale a pena”, “não tenho planos para o futuro” ou “morrer não seria ruim”, é preciso ficar atento, ensina a cartilha. Esse é o momento ideal para dizer “estou aqui, pode contar comigo” e também a primeira iniciativa de tantas outras que podem romper a barreira do silêncio e da intolerância para exercitar a empatia e o acolhimento. 

O material produzido pela Unimed-BH propõe uma abordagem direta, ao mesmo tempo em que desmitifica o tema, informando sobre a necessidade de se construir uma rede de apoio para que o suicídio não seja ignorado e pessoas vulneráveis ao problema não se sintam sozinhas. O amparo para quem está angustiado e passando por esse sofrimento mental pode ser amenizado, de acordo com a Cooperativa, com atenção à saúde, por meio do resgate da autoestima e da espiritualidade, da estrutura familiar e do acesso a serviços de tratamento de saúde mental.

Aliado a isso, pequenas atitudes, como alertar sobre o problema, falar sobre ele de maneira responsável e cuidadosa, apoiar quem precisa e, acima de tudo, praticar a escuta, se transformam em um grande ato para salvar vidas, segundo a cartilha da Unimed-BH. E, sim, vidas importam e todos nós, em algum momento, vamos necessitar de apoio, como também podemos amparar alguém que não está bem.

SERVIÇO

Caso identifique algum sinal ou fator de risco, agende uma consulta com o seu médico por meio do telefone 4020-4020; do App UnimedBH; ou do Agendamento Online no site www.unimedbh.com.br. Outra alternativa é contatar o Centro de Valorização da Vida (CVV), canal governamental de acolhida a todo cidadão, por meio do telefone 188 ou pelo site www.cvv.org.br.

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