Nova campanha da Unimed-BH orienta clientes sobre o percurso na assistência

Realizado no dia 08 de novembro, no Minascentro, o 17º Encontro de Cooperados reuniu mais de 2.600 médicos para uma reflexão sobre a importância das ações coletivas para a construção de um novo futuro

“O novo é coletivo”. Com esta temática, mais de 2.600 médicos cooperados da Unimed-BH debateram sobre como a cooperação pode gerar valor para a sociedade e sobre como construir um futuro mais sustentável. O 17º Encontro de Cooperados da Unimed-BH, evento realizado no dia 08 de novembro, no Minascentro, reuniu também especialistas de mercado e empreendedores.

O CEO da Dengo Chocolates, Estevan Sartoreli, o professor e palestrante Marcus Nakawaga, a especialista em educação executiva, Maria Flávia Bastos e a superintendente de Estratégia e Projetos do Hospital Sírio Libanês e especialista em ESG na Saúde, Sheila Mittelstaedt discutiram como a sustentabilidade e os conceitos de governança social, ambiental e corporativa estão impactando os negócios e o mercado da saúde. 

“A pandemia acelerou inúmeras transformações e nos fez refletir sobre como evoluiremos como sociedade. Mais do que nunca, precisamos ser uma cooperativa que não se preocupa somente com a prestação de serviços, mas também com a geração de valor.  E na Unimed-BH nós geramos valor pela cooperação. Não cabe mais pensar o desenvolvimento sem a palavra sustentabilidade e sem envolver todos os protagonistas: médicos cooperados, colaboradores, clientes, comunidade, fornecedores e parceiros”, destacou o diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret.

Ações sustentáveis

Durante o evento, alguns médicos cooperados foram reconhecidos por desenvolverem projetos que estão transformando a sociedade. A ação faz parte do Prêmio Inspiração e é um incentivo da Unimed-BH àqueles que desenvolvem algum projeto socioambiental. O primeiro lugar ficou com o cooperado Clóvis Antônio Bacha, que apoia pessoas em situação de rua em Belo Horizonte. Ele é um dos membros gestores e fundador da Rede Novo Olhar Rua.

Cooperativa se torna patrocinadora do Instituto que incentiva a prática de corrida e caminhada para pessoas com deficiência visual

O Instituto CORRE PRA VER, que tem como objetivo proporcionar a prática de corrida e caminhada para as pessoas com deficiência visual, atuando como ponte entre elas e guias voluntários, acaba de firmar patrocínio com a Unimed-BH. Esse é o primeiro grande patrocínio assinado pelo Instituto, que foi criado em 2020 e que hoje abrange 171 pessoas no total, dentre elas 56 guiados e 115 guias.

A presidente e fundadora do Instituto CORRE PRA VER, Flávia Mucci Carvalho Pinheiro, conta sobre a importância do patrocínio da cooperativa para ampliar a atuação do Instituto. “A nossa expectativa para essa parceria é ganhar mais visibilidade e reconhecimento, por ter o nome do Instituto Corre Par Ver vinculado a uma empresa tão forte e importante como a Unimed-BH”. É com o apoio da cooperativa que Flávia acredita que o Instituto ganhará força. “No futuro, esperamos poder atender a demanda de ainda mais pessoas com deficiência visual, que residam não somente em Belo Horizonte, mas também em outros lugares do Brasil”, acredita a fundadora.

O diretor de Mercado da Unimed-BH, Garibalde Mortoza Jr., afirma que parcerias como essa estão em total acordo com a política de governança da cooperativa. “Há muitos anos a Unimed-BH patrocina grupos de corrida da capital mineira e também eventos de incentivo à prática de atividade física. Apoiar o CORRE PRA VER faz parte do nosso compromisso com a pauta ESG, pois é um exemplo de iniciativa que promove a diversidade, permitindo que a prática de esporte chegue a todos os públicos”, explica. O diretor declara ainda que a Unimed-BH vem caminhando de forma alinhada com os princípios da responsabilidade social e com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente o ODS nº 3 e ODS nº 10, que preveem a promoção da saúde e bem-estar e a redução da desigualdade.

O oftalmologista e cooperado da Unimed-BH, Cláudio Augusto Junqueira de Carvalho, é um dos idealizadores e apoiadores do Instituto CORRE PRA VER desde o início e fala com orgulho sobre a iniciativa. “Sou corredor e há um tempo conheci a Flávia Mucci, diretora do Instituto, e o Anderson de Souza Coelho, atleta paralímpico mineiro. Os dois tinham um sonho que é ter o grupo de guias para as pessoas com cegueira. Juntos, criamos o CORRE PRA VER”, relata. O oftalmologista também fala sobre os benefícios da corrida para esse público. “Como oftalmologista conheço os impactos que a baixa visão e a cegueira trazem para autonomia e qualidade de vida das pessoas com a deficiência. A prática de esporte vem justamente para proporcionar o bem-estar, aliado a aquisição de habilidades. Por isso, considero de grande importância esse projeto que dá a oportunidade de pessoas com baixa visão praticarem alguma atividade física, além de promover a inclusão social”, conclui o oftalmologista.

COMO FUNCIONA O INSTITUTO

O CORRE PRA VER funciona por meio do WhatsApp. As pessoas com deficiência visual apresentam suas demandas (corrida ou caminhada, dias de prática, local, horário, distância e pace) e as informações são repassadas para o grupo de guias. De acordo com a disponibilidade e interesse, é feita a mediação entre o guia e a pessoa com deficiência visual. “No futuro, o Instituto deseja criar um aplicativo que faça essa conexão com maior facilidade e rapidez, atendendo a mais corredores”, explica Flávia.

SOBRE O CORRE PRA VER

Iniciado como um projeto para ajudar o atleta paralímpico, Anderson Coelho, em 2020, que precisava de um guia, que o acompanhasse durante os treinos, já que o seu “pace” (minutos por km) é muito baixo. Ele contou do seu desejo de criar um banco de guias para auxiliar as pessoas com deficiência visual que quisessem correr ou caminhar.  Flávia Mucci gostou da ideia e decidiu ajudar a colocá-la em prática. O primeiro passo foi fazer uma vivência guiada, possibilitando que corredores de uma assessoria esportiva guiassem pessoas cegas pela primeira vez. A partir desta vivência, surgiu o CORRE PRA VER. Em 2022, o projeto se tornou instituto e cresceu a ponto de unir 171 pessoas no total, dentre elas 56 guiados e 115 guias. “Éramos somente um grupo de pessoas, com o propósito de ajudar o próximo. Agora, além deste propósito, que sempre permanecerá, somos um Instituto sem fins lucrativos, que conta com o patrocínio da Unimed-BH”, celebra Flávia.