Sugestão de pauta: Dezembro Vermelho alerta a população para as ISTs e HIV/AIDS

O evento de lançamento da pedra fundamental aconteceu no dia 26 de abril. A nova unidade terá 300 leitos e receberá investimento de R$ 350 milhões em recursos próprios

No dia 26 de abril, a Unimed-BH realizou a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental do Hospital Unimed-Unidade Contagem. Além da diretoria da Unimed-BH, o evento contou com a presença da prefeita de Contagem, Marília Campos, e outras autoridades. O Hospital Unimed-Unidade Contagem será a quinta unidade hospitalar da rede na região metropolitana de Belo Horizonte. A Cooperativa irá investir aproximadamente R$ 350 milhões com recursos próprios. O novo hospital funcionará na Avenida Babita Camargos, 1.695, onde hoje fica o Centro de Promoção da Saúde – Unidade Contagem. A previsão é que o novo hospital seja inaugurado em 2026.

Segundo o diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret, a cidade de Contagem é uma região estratégica por ser um importante polo industrial para o Estado e por reunir uma grande parcela de clientes da Cooperativa. “Estamos priorizando o município por ser uma área de fácil acesso aos nossos clientes e de outros municípios do entorno. Tudo isso contribuirá para facilitar a mobilidade das pessoas, reduzindo a busca por outros polos de saúde e trazendo mais agilidade ao atendimento aos nossos mais de 250 mil clientes da região”, reforçou.

O Hospital Unimed-Unidade Contagem será uma das grandes unidades hospitalares privadas na cidade. O local terá capacidade para cerca de 300 leitos, incluindo 240 leitos de internação, 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, 26 leitos de Hospital-dia, Pronto Atendimento adulto e pediátrico 24 horas, bloco cirúrgico com 12 salas, além de um complexo e moderno Centro de Imagem e Laboratório de análises clínicas. Entre os diferenciais, o novo hospital terá um projeto moderno que utiliza conceitos de arquitetura que facilitam o acesso e a adaptabilidade da estrutura no caso de pandemias. O edifício contará ainda com tecnologias sustentáveis, por exemplo, usina fotovoltaica, aquecimento solar e reaproveitamento de água.

Investimentos socioculturais no município

Além de ampliar a sua rede assistencial, a Cooperativa prevê expandir os seus investimentos em programas socioculturais no município. Este ano, o Instituto Unimed-BH completa 20 anos, sendo reconhecido como um dos maiores investidores socioculturais de Minas Gerais. Por meio do incentivo de mais de 5.300 mil médicos cooperados e colaboradores via Lei Federal de Incentivo à Cultura, o Programa Sociocultural da Unimed-BH, gerido pelo Instituto Unimed-BH, patrocina diversos projetos em Belo Horizonte e região metropolitana, voltados para formação de jovens e crianças, formação de professores e atividades culturais gratuitas. “Nosso objetivo é promover cada vez mais iniciativas em Contagem, ampliando as nossas ações de responsabilidade social para a comunidade local”, completa Frederico Peret.

A força da rede

A Unimed-BH possui a mais completa rede de atendimento com unidades próprias e mais de 300 credenciados atuando em uma lógica complementar, visando a assegurar aos clientes o acesso à assistência que eles precisam, onde precisam, em tempo oportuno e com os recursos adequados. “Esse equilíbrio proporciona um modelo bem-sucedido, que oferece ao cliente o cuidado integral, com a melhor experiência em saúde”, afirma Frederico Peret.

É baseada nessa estratégia que, nos últimos anos, a Unimed-BH vem fortalecendo ainda mais a sua presença na região metropolitana e consolidando a sua rede própria. Em 2019, foi inaugurado o Hospital Unimed-Unidade Betim, reforçando a atuação na região Norte de Belo Horizonte e ampliando o acesso dos clientes aos serviços de saúde.

Resultados da Unimed-BH em 2022

De acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 2022 apresentou o pior resultado da história do setor de planos de saúde desde o início da série que teve início em 2001. Apesar do cenário difícil para a saúde suplementar, a Unimed-BH alcançou números bastante expressivos no ano passado. A cooperativa fechou o ano com mais de 1,5 milhão de clientes ativos e se manteve na liderança, com 54% de participação no mercado em sua área de atuação, uma demonstração de confiança dos seus clientes. O saldo positivo na carteira de clientes contribuiu para aumentar as Contraprestações Efetivas (que correspondem à Receita Líquida), que alcançou o patamar de R$ 5,48 bilhões. Um aumento de 12,6% em relação à 2021 quando a Cooperativa registrou R$ 4,86 bilhões de contraprestações efetivas.

A Cooperativa também se orgulha dos resultados alcançados junto aos clientes. Na última pesquisa realizada pelo Instituto DataFolha, 85% dos clientes declaram estarem satisfeitos com a Unimed-BH. A Cooperativa também atingiu 79 pontos no NPS (Net Promoter Score) geral, que engloba o atendimento dos cooperados, rede própria, rede prestadora, e ainda, os serviços de teleconsulta.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

Raio-X – Hospital Unimed-Unidade Contagem

• Área construída: 38 mil m², com nove pavimentos
• Início da primeira fase de obras: a partir de abril de 2023
• Previsão de entrega: entrega parcial no primeiro semestre de 2026 e total no segundo semestre de 2026.
• Área do terreno: 15 mil m²
• Investimento: R$ 350 milhões (recursos próprios)
• Número de leitos: serão cerca de 300 leitos, incluindo 240 leitos de internação, 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, 26 leitos de Hospital-dia, Pronto Atendimento 24 horas, bloco cirúrgico com 12 salas cirúrgicas, além de um complexo e moderno Centro de Imagem e Laboratório de análises clínicas.
• Centro de imagem e laboratório de análises clínicas
• Localizado na avenida Babita Camargos, 1.695, o novo hospital estará em uma região estratégica, próximo às principais vias de acesso da cidade.

Com o trabalho em home office e os estudos a distância a partir de casa durante vários meses, além de períodos de restrições para a entrada em academias, clubes, instalações esportivas e, até mesmo, em praças e parques, o contexto gerado pela pandemia têm oferecido um grande desafio tanto para os pais quanto para os filhos. Com isso, é muitas vezes inevitável que as crianças passem mais tempo em frente às telas, enquanto pais, exaustos, preparam um rápido sanduíche para o almoço, entre uma reunião virtual e outra. Se você já se viu em um cenário parecido com este, não é difícil perceber que a saúde de nossas crianças pode estar sendo impactada negativamente.

Apesar de agravado pelas circunstâncias da pandemia, esse não é um problema novo. A obesidade infantil é uma preocupação crescente em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 1975 a 2016, a quantidade de crianças e adolescentes entre 5 e 19 anos de idade com sobrepeso ou obesidade aumentou mais de quatro vezes, de 4% para 18% ao redor do planeta. No Brasil, o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) mostra que 7% das crianças menores de cinco anos estão com excesso de peso e 3% estão obesas.

“Essas crianças não apenas correm maior risco de apresentarem problemas de saúde, mas também são mais propensas a serem vítimas de bullying e sofrerem problemas de saúde mental”, alerta a endocrinologista cooperada da Unimed-BH Roberta dos Santos Rocha. Ela explica que quanto menor a idade da criança e maior o grau de obesidade e presença de familiares com obesidade, maior é a chance de a criança permanecer obesa na idade adulta. “Doenças até então comuns na idade adulta estão mais prevalentes na população infantil, como hipertensão arterial, aumento dos níveis de colesterol e diabetes mellitus.”

Pensando em combater o avanço da obesidade infantil no país, o Ministério da Saúde lançou a Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade infantil (Proteja), com o objetivo de alinhar iniciativas de estados e municípios e destinar R$ 90 milhões para o cuidado com a nutrição infantil. De acordo com a pasta, as ações visam a promover a alimentação saudável entre crianças e adolescentes.

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de peso, que pode ter causas hereditárias associadas a fatores ambientais e comportamentais. A OMS a considera uma epidemia, em consequência da adoção de maus hábitos alimentares e da falta de atividade física. “Se um dos pais é obeso, isso aumenta em até três vezes o risco de a criança desenvolver obesidade. Essa probabilidade cresce para até 15 vezes, se ambos os pais forem obesos”, esclarece a especialista. Ela destaca que fatores hormonais ou sindrômicos são raros: “a principal causa da obesidade infantil é o balanço energético positivo, ou seja, um consumo maior de alimentos e calorias aliado a um gasto menor de energia”.

EXEMPLO EM CASA

É responsabilidade dos adultos agir de forma a servir de exemplo para o comportamento das crianças. Para isso, a médica Roberta Rocha recomenda que privilegiar alimentos variados e saudáveis – como feijão, arroz, carne, vegetais e frutas – e evitar produtos industrializados e ultraprocessados deve ser uma postura incorporada à rotina diária e praticada por todos dentro de casa. Ela comemora a campanha recém-lançada pelo Ministério da Saúde. “O poder público também tem um papel importante no incentivo à adoção de hábitos mais saudáveis. No Reino Unido, por exemplo, há uma lei que proíbe anúncios de alimentos industrializados na TV e na internet antes das 21 horas”, completa.

A endocrinologista da Unimed-BH oferece mais algumas dicas para que os adultos participem ativamente na reeducação alimentar das crianças e de toda a família:

• Aja logo. O estímulo e oferta de alimentos naturais e saudáveis precisa acontecer desde os primeiros anos, reforçado pelo bom exemplo dos pais e adultos. É recomendada uma atitude exemplar dos responsáveis a fim de evitar uma alimentação hipercalórica ou baseada em produtos ultraprocessados desde cedo.
• Programe oportunidades diárias para a realização atividades físicas e aproveite o tempo livre para participar junto com a criança desses momentos. Brincadeiras, jogos e a prática esportiva fazem parte do desenvolvimento físico e mental das crianças, assim como ajudam a diminuir o tempo que elas passam em frente às telas.
• Pense duas vezes antes de usar a comida como recompensa para a criança. isso não apenas tende a aumentar o consumo desses alimentos, mas também pode associá-los à positividade e ao prazer. O melhor a fazer é dar atenção positiva quando a criança faz a coisa certa.
• Cuidado com que oferece como lanche. Crianças em idade pré-escolar devem se alimentar levemente entre as refeições, no meio da manhã e no meio da tarde, e as mais velhas precisam de algo nutritivo quando voltam da escola. Nesses casos, evite salgadinhos e produtos industrializados, dê preferência a frutas, castanhas, iogurte, ou mesmo sanduíches feitos em casa com alimentos frescos.
• Evite as bebidas doces. Refrigerantes e sucos industrializados contêm grande quantidade de açúcar, portanto, é recomendável limitar o consumo desse tipo de alimento.