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Unimed-BH está entre as 10 maiores operadoras do país no Ranking Valor 1000
Entre os destaques, a Cooperativa conquistou o nono lugar no ranking finanças na categoria Planos de Saúde
A Unimed-BH foi um dos destaques do Anuário Valor 1000 na categoria Planos de Saúde, publicação do jornal Valor Econômico. A Cooperativa conquistou o nono lugar no ranking finanças do Anuário, além de se destacar em diversos indicadores econômico-financeiros. A publicação trouxe ainda uma classificação geral das maiores empresas do país e a listagem das maiores em 27 setores.
Para o diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret, esse reconhecimento vem coroar as conquistas dos últimos anos. “A Unimed-BH vem registrando ótimos resultados econômico-financeiros nos últimos anos, que comprovam a nossa solidez e a gestão sustentável. Além disso, somos muito mais que uma operadora de planos de saúde. Somos uma cooperativa de trabalho médico que contribui para a economia circular, gerando oportunidades de trabalho e investimentos na comunidade, promovendo transformação social em nossa área de atuação por meio do trabalho médico. Agimos de forma integrada e temos consciência do tamanho da nossa responsabilidade e do nosso potencial de impulsionar a evolução no nosso mercado”, afirma.
O diretor-presidente também destaca os pilares experiência do cliente, ESG e o foco em inovação como contribuições para o bom desempenho da Cooperativa. “A Unimed-BH é hoje uma das poucas empresas de saúde no Brasil a contar com cerca de 30 modelos de inteligência artificial em desenvolvimento que, de forma preventiva, fornecem uma visão mais transparente da carteira de clientes como um todo e evidenciam necessidades de atuação prioritárias em determinados grupos. Tudo isso nos leva a desfechos mais assertivos, aumentando a satisfação do cliente”, explica.
Sistema Unimed
O anuário também destacou a atuação do Sistema Unimed. Pelo segundo ano seguido, a Unimed foi um dos principais destaques na categoria planos de saúde do anuário Valor 1000, que em 2022 chegou à sua 22ª edição. Além de figurar em 32 posições entre os 50 maiores planos de saúde do país, o que representa 64% do total, quatro planos de saúde do Sistema estão entre os 10 maiores do Brasil.
Destaques – Planos de Saúde
De acordo com o Anuário Valor 1000 Maiores Empresas, os planos de saúde registraram R$ 168,7 milhões em 2021 em contraprestações efetivas e prêmios ganhos, 9,8% acima em relação a 2020.
Foto: Frederico Peret, diretor-presidente da Unimed-BH
Crédito: Nitro Imagens
Infectologista e cooperado da Unimed-BH fala sobre a presença da variante Delta no país
O cooperado da Infectologia e integrante do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, Estevão Urbano, avalia os desafios impostos pela nova cepa do coronavírus surgida na Índia
A variante Delta, cepa do novo coronavírus identificada inicialmente na Índia que já se espalhou por 111 países, alcançou a circulação comunitária em algumas cidades do Brasil. Na última sexta-feira, dia 16, Rio de Janeiro e São Paulo confirmaram novos casos de pessoas infectadas com a variante. Segundo o infectologista cooperado da Unimed-BH e integrante do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 de Belo Horizonte, Estevão Urbano é possível que já tenhamos a circulação comunitária dessa variante em algumas partes do país.
“A transmissão comunitária ainda não é uma realidade estatística e oficial, pois não há cidades com 50 casos diagnosticados, condição técnica para essa classificação. No entanto, quando começam a aparecer os primeiros casos, possivelmente esse número já é bem maior”, explica o infectologista.
Até agora, 19 de julho, o Brasil registrou 97 infecções provocadas pela variante Delta, que resultaram em cinco óbitos, segundo dados do Ministério da Saúde. O Rio de Janeiro é o estado com maior número de confirmações, 74, seguido por Paraná (9), Maranhão (6), São Paulo (3), Pernambuco (2), Goiás (2) e Minas Gerais (1), segundo última atualização da pasta.
Comportamento Imprevisível
Novas variantes já foram identificadas no Brasil, caso da Alfa, surgida no Reino Unido, e da Beta, na África do Sul. Porém, a variante originária no Norte do país, chamada Gama, acabou interrompendo a disseminação das concorrentes. Apesar desse histórico, o especialista cooperado da Unimed-BH afirma ser imprevisível o rumo que a variante Delta tomará.
“As variantes britânica e sul-africana foram freadas pela variante Gama, que se mostrou mais competitiva e acabou sendo uma cepa predominante no Brasil, respondendo hoje por mais de 90% dos novos casos. A dúvida é: a variante Delta é mais adaptável e vai superar a variante Gama ou vai haver um comportamento parecido com as outras? É absolutamente imprevisível”, pondera Estevão Urbano.
Novos Riscos
A grande preocupação com novas variantes do coronavírus é que surja alguma mutação capaz de furar a proteção proporcionada pelas vacinas hoje disponíveis. Estudos realizados no Reino Unido comprovaram que a taxa de transmissão da variante Delta é cerca de 60% maior do que a variante Alfa, sendo que esta última já tinha uma taxa de transmissão 50% maior em comparação com a cepa original do coronavírus.
Em outra pesquisa, publicada com participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi detectado que a variante Delta pode aumentar o risco de reinfecções. O estudo indica que o soro de pessoas previamente infectadas por outras cepas é até 11 vezes menos potente contra essa variante viral.
“A Delta traz como maior risco a possibilidade de causar um repique na pandemia. Como ela é mais transmissível e nós não sabemos exatamente qual é a proteção que a vacinação ou a infecção prévia confere contra ela, sempre há um risco de assistirmos a um aumento do número de casos, internações e óbitos”, analisa Estevão Urbano.
A mutação gerou uma segunda onda mortal de infecções na Índia, país onde ela foi identificada em outubro de 2020. Ela também se tornou predominante no Reino Unido e em Portugal.
Em Israel, a variante Delta reduziu a eficácia da vacina da Pfizer de 95% para 64%, tratando-se da prevenção de infecções. No entanto, a eficácia para se evitar quadros graves se manteve. “A gente não sabe se isso será reproduzível no Brasil, até porque temos também as vacinas Janssen, CoronaVac e AstraZeneca. Mas, não deixa de ser animador que essa cepa foi contida, pelo menos para casos graves, nos indivíduos vacinados”, ressalta o infectologista.
Manter os Cuidados
Segundo Estevão Urbano, a pandemia está longe de ficar para trás. Ele relembra que o Brasil viveu um grande choque quando a média móvel alcançou 1.000 mortes por dia. “Nós ainda estamos com 1.200 mortes diárias na média móvel. Estamos com uma taxa de transmissão alta. Belo Horizonte, por exemplo, está com 200 casos por 100 mil habitantes”, alerta o especialista. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os casos de COVID-19 no mundo cresceram continuamente nas últimas quatro semanas.
O especialista acrescenta que a melhora dos indicadores verificada recentemente não significa que a pandemia ficou para trás. “Temos esse problema das variantes, não sabemos como elas se comportarão e se poderão causar um recrudescimento dos casos. Ainda é cedo para comemorar. O que há é uma esperança, não o fim da pandemia”, conclui Estevão Urbano.