No mês de março, a ginecologista e cooperada da Unimed-BH, Cristiana Fonseca Beaumord, fala nesta entrevista sobre temas que envolvem a saúde da mulher em várias etapas da vida. Ela abordou os seguintes temas: sexo na adolescência, métodos contraceptivos, doenças que mais acometem as mulheres, câncer de mama e menopausa.
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Estratégia de investimento da Unimed-BH contempla novo Hospital em Nova Lima
Visando ao crescimento sustentável e à ampliação de atendimento, a Cooperativa investe em regionalização e integração da assistência com iniciativas em diferentes frentes de negócio.
A Unimed-BH realizou a compra de um imóvel em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), dentro de uma estratégia de desenvolver novas soluções em saúde e evoluir na estruturação da sua rede ambulatorial e hospitalar para ampliar a oferta e melhorar a experiência dos clientes. O objetivo, nessa primeira etapa, é a instalação, no local, de um novo Hospital Geral e Materno Infantil de média complexidade, com aproximadamente 150 leitos e funcionamento previsto para os próximos anos. O processo de compra teve sua conclusão na última semana, após período de negociação e aprovação pelo Conselho de Administração da Cooperativa.
“Essa aquisição reforça a importância da integração da assistência com iniciativas e investimentos em diferentes frentes de negócio: ambulatórios, consultórios, atendimento digital, rede própria e rede terceira. Com esse investimento, reforçamos o nosso posicionamento em uma área que vem se consolidando como um novo polo de saúde na região metropolitana e nossa intenção é levar para os clientes e a população da região de influência de Nova Lima iniciativas socioculturais e de bem-estar numa visão de saúde integral”, diz o diretor-presidente, Frederico Peret.
O imóvel
O imóvel, que ainda se encontra em fase de construção, tem aproximadamente 13,5 mil metros quadrados, 10 andares e uma localização estratégica, o que torna a aquisição um processo importante para a continuidade de crescimento da Cooperativa nos mais diversos vetores geográficos da sua área de atuação. A Unimed-BH vem apresentando sólidos resultados ao longo dos anos e atualmente possui 56% de participação de mercado e mais de 1,5 milhão de clientes, sendo a 6ª maior carteira do país, mesmo com sua atuação regional.
A definição pelo local foi feita após análises da Cooperativa, que mapeou o potencial estratégico da região de Nova Lima. “Temos observado uma expansão regional com uma grande concentração de hospitais, clínicas e laboratórios, muitos desses já parceiros da Unimed-BH. Nosso objetivo é manter nossas parcerias e, na lógica de complementaridade, fortalecer a nossa rede própria levando um hospital de médio porte para compor esse cenário”, explicou o diretor-presidente.
Foco no cliente
Outro ponto importante considerado na identificação dessa oportunidade foi a grande presença de clientes geolocalizados nessa região de influência, incluindo as cidades do entorno, especialmente Nova Lima. Com isso, a Unimed-BH reafirma o seu propósito de estar cada vez mais perto dos clientes, pois o fator conveniência é decisivo para a compra de qualquer produto ou serviço.
“Além disso, como cooperativa de trabalho médico, temos também um compromisso fundamental com o fortalecimento da atuação médica e entendemos que esse novo hospital chegará para ampliar ainda mais as oportunidades de trabalho aos nossos cooperados”, conclui Frederico Peret.
Outros investimentos em andamento
Outros investimentos vêm sendo feitos pela Unimed-BH nos últimos anos, reforçando a solidez da Cooperativa no mercado da saúde suplementar com reformas e ampliações sendo realizadas nas unidades já existentes.
Um desses investimentos é o novo Hospital de Contagem, com previsão de inauguração no primeiro semestre de 2026. O local terá capacidade para cerca de 300 leitos, incluindo 240 leitos de internação, 30 leitos de Unidade de Terapia Intensiva, 26 leitos de Hospital-dia, Pronto Atendimento adulto e pediátrico 24 horas, bloco cirúrgico com 12 salas, além de um complexo e Centro de Imagem e Laboratório de análises clínicas.
Aedes Aegypti: especialista da Unimed-BH alerta para os casos de arboviroses
O aumento das chuvas e a temporada de verão são fatores essenciais para a proliferação do mosquito, mas a população pode contribuir eliminando os focos
Com o grande volume de chuva e o calor constante, outro inimigo da saúde preocupa os especialistas: o mosquito Aedes aegypti, vetor transmissor da dengue, da Zika e da Chikungunya. Os órgãos públicos estão reforçando o monitoramento dessas doenças, mas é fundamental que a população faça a sua parte e redobre os cuidados, erradicando os pontos de retenção de águas paradas, como ralos, calhas, vasos de plantas e pneus. Também é importante que os bebedouros dos animais de estimação sejam verificados cotidianamente.
Conhecidas como arboviroses, a dengue, Chikungunya e Zika são doenças causadas por vírus e transmitida pela picada do Aedes aegypti infectado. Entre os sintomas estão manchas pelo corpo, febre, mal-estar, cefaleia, dor muscular e nas articulações. O infectologista cooperado da Unimed-BH Frederico Amâncio explica o papel fundamental da população na guerra contra o mosquito. “Importante evitar focos de água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver um ano no ambiente. Em caso de reservatório, como caixas d’água ou outros que não podem ser eliminados, mantê-los sempre cobertos”, dá a dica.
Apesar da gravidade da dengue, devido ao risco da forma hemorrágica, as outras doenças também provocam problemas crônicos severos. No caso da Zika, existe a preocupação com as grávidas, por causa do risco de acometimento do feto, e a Chikungunya pode resultar em dores articulares debilitantes, durando meses ou anos, trazendo comprometimento na qualidade de vida das pessoas.
Situação em Minas
Desde 2010, o estado vem sofrendo com ciclos epidêmicos de dengue espaçados pelo período médio de três anos. O último pico ocorreu em 2019, podendo desencadear em 2022 um outro momento de alta de casos para a virose. “Com as chuvas acima da média e com o calor do verão, cria-se uma condição muito favorável para a proliferação do mosquito transmissor que se reproduz em locais de água parada”, alerta o infectologista.
De acordo com o mais recente boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), divulgado no dia 24 de fevereiro, Minas Gerais registrou 6.298 casos prováveis de dengue em 2022. Desse total, 1.940 casos foram confirmados até o dia 22 de fevereiro. Até o momento, um óbito foi confirmado e outros dois estão em investigação. O levantamento também mostra que foram registrados 401 casos prováveis para a febre Chikungunya, sendo 37 deles confirmados e sem nenhum óbito. Em relação ao Zika Vírus, foram 12 casos prováveis, com 2 confirmados e também sem óbito.