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Dia Nacional da Imunização chama a atenção para a importância do calendário vacinal

Especialista da Unimed-BH reforça os pontos positivos de aderir às campanhas de imunização e esclarece dúvidas sobre o tema

O Dia Nacional da Imunização foi celebrado no dia 9 de junho e essa data chama a atenção para a vacinação em todas as idades, do nascimento à terceira idade. Sabemos que o Brasil tem tradição em campanhas de vacinação e é uma referência neste assunto. Por outro lado, o país está presenciando nos últimos anos um movimento antivacina, que vem crescendo e ganhando novos adeptos durante a pandemia da COVID-19. Diante desse cenário, especialistas e instituições de saúde alertam para a urgência de combater as fake news e de manter o cartão de vacinação atualizado.

A varíola foi a doença que motivou a criação do Programa Nacional de Imunização e é hoje considerada uma doença erradicada. Segundo o cooperado de Medicina de Família e Comunidade, Daniel Knupp, essa é certamente uma das maiores evidências do impacto que as vacinas podem alcançar em termos de saúde populacional. O médico explica ainda que a poliomielite é outra doença considerada erradicada no Brasil e que em breve deve também ser erradicada no mundo. “Além disso, no Brasil já estivemos próximos da erradicação do sarampo. Infelizmente nos últimos anos, devido a quedas na cobertura vacinal no Brasil e em outros países, e a fluxos migratórios mais intensos, voltaram a ocorrer surtos pontuais no território brasileiro”, alerta.

Segundo o cooperado, Daniel Knupp, as vacinas são formas normalmente muito eficientes de se prevenir doenças infecciosas. “Quando nos vacinamos, nosso sistema imunológico é capaz de já preparar anticorpos para um determinado agente infeccioso, que irão melhorar substancialmente a nossa capacidade de reagir caso sejamos expostos a esse microorganismo. Essa memória imunológica relacionada à vacinação nem sempre dura para sempre. Para algumas vacinas, são necessárias doses de reforço que reativam a memória do nosso sistema imunológico. Por isso, é fundamental manter atualizado o cartão de vacinação”, alerta o especialista.

O Brasil possui um calendário básico de vacinação que é voltado para todas as idades, do nascimento à terceira idade. Segundo Daniel, esse calendário traz a relação das vacinas que, na análise das evidências sobre sua eficiência e relevância epidemiológica, são consideradas necessárias em termos de saúde pública. “O calendário básico de vacinação, portanto, leva em consideração o impacto que uma doença tem na população e a existência de uma vacina comprovadamente eficiente para a sua prevenção. É interessante destacar que tanto o programa nacional de imunização, que já tem quase 50 anos de existência, como o atual calendário básico de vacinação são tidos como referências mundialmente”, relata.

Vacinação contra a COVID-19

Atualmente, o Ministério da Saúde está realizando a Campanha de Vacinação contra a COVID-19 em todo o território nacional. A vacinação é a principal esperança de controle da pandemia no Brasil e no mundo, alerta Knupp. “Sem a vacinação, basicamente só nos restaria manter as medidas de distanciamento e mitigação de contágio, como o uso de máscaras e de higiene respiratória, e aguardar por mutações do vírus que pudessem ser menos transmissíveis e menos letais, levando ao abrandamento da pandemia. Além dos ensaios clínicos realizados com as vacinas disponíveis, o que vem se observando do ponto de vista epidemiológico nos países que já estão mais adiantados na vacinação, e mesmo o que já se observa no Brasil na população vacinada, é algo realmente promissor”, pontua.

Saiba mais sobre a campanha de vacinação contra a COVID-19 em sua cidade. Em Belo Horizonte, a campanha está sendo coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde que semanalmente divulga a relação do público-alvo, data e dia para vacinação.

Vacinação contra o vírus influenza

Além da vacinação contra a COVID-19, também está ocorrendo em todas as cidades brasileiras a 23ª Campanha de Vacinação contra a Influenza. De 09 de junho a 09 de julho acontece a 3ª etapa da campanha voltada para os seguintes públicos: pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, Forças Armadas, funcionários do Sistema de Privação de Liberdade, população privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

Segundo Daniel Knupp, a incidência das síndromes respiratórias aguda grave pelo vírus influenza é significativa, e tem caráter sazonal, aumentando consideravelmente no período do inverno. “Para evitarmos que os casos de influenza sobrecarreguem ainda mais o sistema de saúde, competindo por leitos de internação e recursos de saúde em geral, é fundamental que aquelas pessoas dos grupos de risco sejam vacinadas”, alertou.

Vacinação para os Idosos

A Unimed-BH preparou um material com informações sobre o calendário de vacinação dos idosos. O material traz informações sobre as principais vacinas disponíveis na rede pública de saúde. Acesse aqui. https://viverbem.unimedbh.com.br/prevencao-e-controle/vacinacao-idoso/

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