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Serviços digitais das empresas de saúde contribuem para personalização e ampliação de atendimento

A Unimed-BH vem investindo cada vez mais nos serviços digitais para atendimento aos clientes. Consulta on-line em saúde mental e telemonitoramento de pacientes com asma fazem parte do novo escopo da telessaúde da cooperativa.

A saúde digital tem avançado cada dia mais dentro das empresas de saúde. No caso da Unimed-BH, o serviço vem ganhando novos formatos e já é uma importante “porta de entrada” para direcionar o percurso dos clientes, permitindo um atendimento cada vez mais personalizado. Da sua criação, em março de 2020, até junho de 2024, a Saúde Digital da Unimed-BH já realizou mais de 1,5 milhões de consultas. O serviço é destinado a todos os clientes da cooperativa por meio do pronto-atendimento on-line voltado para pequenas urgências. Além disso, são oferecidos cuidados para públicos específicos, como gestantes e crianças, e serviços que visam a facilitar a vida do cliente, como é o caso da renovação de receitas sem a necessidade de ir a uma consulta presencial.

A novidade da Cooperativa agora são os dois novos serviços que passam a ser oferecidos por meio digital: consulta on-line para casos de saúde mental e telemonitoramento de pacientes pediátricos com asma crônica ou bronquiolite.

No caso da consulta on-line para saúde mental, o serviço conta com uma equipe de psicólogos, médicos de família e psiquiatras que fazem atendimento à distância. Para ser atendido, o cliente precisa agendar uma consulta de acolhimento pelo aplicativo da Unimed-BH e um psicólogo realiza a triagem do paciente que, em seguida, é direcionado para a primeira consulta com médico que melhor resolverá sua demanda.

“Casos de saúde mental são hoje uma das principais demandas de nossos clientes que buscam atendimento na nossa rede assistencial. Uma das missões do atendimento on-line é a transversalidade e a ordenação do percurso do paciente. Por meio da Saúde Digital, ampliamos o acesso e temos a oportunidade de direcionar o percurso dentro do digital e, em alguns casos, levar para o presencial”, afirma o diretor de Gestão Assistencial da Unimed-BH, Eudes Arantes Magalhães.

A dona de casa Roseli Fava realiza acompanhamento psicológico e psiquiátrico online e considera a experiência muito positiva. “Às vezes, quando a consulta é presencial, a gente pode ficar mais inibido para falar. A consulta online facilita da gente se abrir”, afirma. Ela destaca que o fato de não precisar se deslocar contribui para a continuidade do tratamento. “Fazendo as consultas de casa, a possibilidade de faltar é bem menor. Então, é mais fácil seguir direitinho. Até o médico disse que estou melhor”, revela.

Telemonitoramento de casos de asma

Uma das modalidades da telessaúde que faz o acompanhamento do paciente de forma remota, o telemonitoramento já é uma realidade na Unimed-BH. A modalidade amplia o cuidado, possibilitando um acompanhamento do paciente, por um profissional de saúde, após alta hospitalar ou após confirmação de alguma doença. O serviço atualmente é ofertado para diversos perfis de clientes, entre eles, gestantes, centenários, entre outros.

O destaque dessa vez fica para o telemonitoramento do público infantil com asma crônica ou bronquiolite. De abril a junho, a equipe assistencial da Saúde Digital realizou cerca de 850 telemonitoramentos de crianças e bebês, promovendo o contato ativo da equipe assistencial com os pacientes que são elencados como casos de risco moderado e grave das doenças.

Para casos de risco leve dessas doenças respiratórias, o serviço de telemonitoramento conta com o monitoramento por robô, que envia mensagens no celular dos pais e responsáveis. Essa ferramenta é uma forma de orientar as famílias e garantir maior adesão ao tratamento. “As mensagens trazem informações sobre controle de fatores ambientais e alérgenos, cartão vacinal, plano de ação para o manejo da crise, dúvidas sobre o uso dos medicamentos/dispositivos inalatórios e a importância da vinculação com médico pediatra ou pneumologista. Além da marcação de consultas eletivas para as crianças que não possuem médicos de referência ou consulta on-line de urgência quando há permanência do quadro clínico ou crise”, explica o diretor da Unimed-BH.

O próximo passo, que já vem sendo testado, é o Atendimento Fígital para Crianças com Asma Grave, que inclui visitas domiciliares realizadas por enfermeiros utilizando o dispositivo TytoCare, que permite exames físicos à distância e monitoramento mais seguro e eficaz por pediatras.

Diagnosticada com asma aos 3 anos de idade, a adolescente Manuela Dangeles, 13 anos, já utiliza o atendimento Fígital. Sua mãe, Joyce Lilé, conta como tem sido a experiência. “No início, fiquei apreensiva em relação ao atendimento remoto. No entanto, me surpreendi positivamente. Em nosso primeiro acompanhamento, uma enfermeira nos visitou em casa e realizou vários procedimentos para verificar questões como respiração e se a Manuela estava chiando ou não. O aparelho utilizado me chamou bastante atenção, pois eu nem sabia que existia esse tipo de tecnologia. Simultaneamente à realização dos exames feitos pela profissional de enfermagem, fizemos um atendimento online com a médica. Gostamos muito da experiência, pois realmente parecia que estávamos no consultório”, afirma.

Joyce conta, ainda, que o atendimento remoto proporcionou comodidade e mais segurança à família. “Antes, tínhamos que nos deslocar até o consultório, o que nem sempre era fácil. Além da Manuela, tenho uma filha de 6 anos que também tem asma e, muitas vezes, tinha que levar as duas em um atendimento que era para uma só. Sem falar que não precisamos nos expor a vírus e outras bactérias naturais em ambientes hospitalares”, corrobora.

A Cooperativa acredita que o telemonitoramento complementa as teleconsultas e contribui para promover a saúde preventiva, evitar idas ao pronto socorro e até mesmo evitar internações desnecessárias.

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