No mês de março, a ginecologista e cooperada da Unimed-BH, Cristiana Fonseca Beaumord, fala nesta entrevista sobre temas que envolvem a saúde da mulher em várias etapas da vida. Ela abordou os seguintes temas: sexo na adolescência, métodos contraceptivos, doenças que mais acometem as mulheres, câncer de mama e menopausa.
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Mês de dezembro reforça a prevenção contra o câncer de pele
Especialista da Unimed-BH fala sobre sinais de alerta, prevenção e tratamentos
O mês de dezembro se colore de laranja para tratar sobre o câncer de pele, enfermidade que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), deverá atingir mais de 185,6 mil brasileiros ainda em 2022. para 2023, o órgão ligado ao Ministério da Saúde estima-se 220,4 mil novos casos de câncer de pele não melanoma e 8.980 para o tipo melanoma. Especialistas afirmam que as ações de reforço de prevenção são importantes para evitar novos casos e diminuir óbitos. O INCA registrou, em 2020, cerca de 2.600 mortes pela doença no país, e esse câncer corresponde aproximadamente um terço de todos os diagnósticos de câncer no Brasil. O Dezembro Laranja é uma ação anual, criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em 2014 e que tem o intuito de alertar às pessoas de que o câncer de pele é perigoso e pode matar, dependendo do tipo.
Zilma Arruda, 80 anos, aposentada, passou por um câncer de pele, tipo melanoma, quando tinha 57 anos. Apesar de ter acontecido há muito tempo, ela conta sobre o que sentiu, como tratou e que, após essa experiência, nunca mais teve que lidar com a doença. “Eu tinha uma verruga na cabeça há anos, mas nada que me preocupasse. Quando eu tinha uns 57 anos comecei a sentir uma coceira diferente e percebi uma mancha roxa em volta. Essa verruga passou a sangrar”, conta ela. Com esses primeiros sintomas, Zilma procurou um dermatologista, que pediu uma biópsia e retirou a verruga. A biópsia resultou em um melanoma, num fator considerado um dos mais graves de pele. “Fisicamente, eu não sentia nada, a não ser a coceira. Emocionalmente, fiquei assustada, com medo, fiquei muito triste. É uma notícia que a gente não espera e não sabemos como as coisas vão evoluir e se vamos conseguir superar o desafio do tratamento”, relata a aposentada. Sobre o tratamento, além da retirada da verruga e, consequentemente, do tumor, foram feitas 20 sessões de radioterapia. Hoje, Zilma explica que toma muito cuidado com os fatores de risco para não haver remissão. “Não me exponho ao sol, vou anualmente ao meu cirurgião, que acabou virando um amigo, pois meu caso foi considerado raro e, o tratamento, um sucesso”, afirma ela.
A prevenção está ao alcance de todos. É o que conta a dermatologista cooperada da Unimed-BH, Soraya Neves Marques Barbosa dos Santos. “Evitar a exposição solar em horários de maior incidência dos raios tipo B (entre 09h e 15h) é uma das formas mais eficazes de se evitar qualquer um dos tipos de câncer de pele”, explica a especialista. Isso porque o sol contribui para o dano celular, um dos fatores da enfermidade. De acordo com ela, “o câncer de pele é uma doença que ocorre por causa do desenvolvimento anormal das células da pele”. Para a médica, ambos os tipos de câncer podem ser graves, se não tratados no tempo adequado. “Didaticamente, podemos separar aqueles cânceres de pele que são melanoma e os outros não melanoma. Tal distinção facilita o entendimento dos riscos e das possibilidades terapêuticas”, explica a Soraya.
A dermatologista reforça que o autoexame é essencial, principalmente se já existem casos de cânceres de pele na família. “Manchas, pintas e lesões que aparecem subitamente, com crescimento rápido, que podem coçar ou sangrar, que mudam de cor ou de forma, são os sinais de alerta. Havendo dúvida, sempre procurar por um médico dermatologista para avaliação adequada”, lista. “Além disso, hábitos, como exposição inadequada aos raios ultravioleta, contato com substâncias químicas como arsênico, ter úlceras crônicas ou fatores hereditários como ter pele muito clara e cabelos ruivos, representam fatores de risco para cânceres de pele”, explica a médica. “Câncer de pele tem cura. O tratamento inclui cirurgias, medicamentos tópicos, terapias com calor ou frio, entre outros. O índice de sucesso, se iniciado precocemente, é alto”, conclui Soraya.
Por que Dezembro Laranja?
O tom da campanha remete ao sol, um dos fatores que contribui para a evolução da enfermidade, principalmente em um país com grande incidência de raios. O mês escolhido é devido ao início do Verão, estação que promete muita luz do sol e mês que puxa as férias, consequentemente, o aumento da procura por praias, clubes, rios e cachoeiras, também por conta das altas temperaturas registradas nesta época.
Unimed-BH reforça cuidado em campanha
A campanha “Curta o verão com responsabilidade: o mesmo sol que dá ritmo à estação pode causar danos à pele” serve de alerta para os clientes Unimed-BH sobre os perigos da exposição aos raios solares. As peças trazem dicas de como cuidar da pele, evitar o câncer e, ainda, o link do Bem Viver, site da cooperativa de saúde, para mais informações.
Unimed-BH adere ao Movimento Unidos pela Vacina e doa materiais para apoio à vacinação
A partir desta sexta-feira, 28, nove municípios da região metropolitana de Belo Horizonte começam a receber os itens, que vão desde caixas térmicas a instrumentos de medição de temperatura
Desde o início da pandemia da COVID-19, a Unimed-BH vem realizando diversas ações voltadas para a assistência à comunidade. A Cooperativa acaba de aderir ao Movimento Unidos pela Vacina, que leva doações do setor privado para municípios brasileiros que precisam de insumos para dar andamento à campanha de vacinação. Nesta sexta-feira, 28, nove cidades mineiras, que fazem parte da região metropolitana de Belo Horizonte, começam a receber os materiais doados pela Cooperativa.
A Unimed-BH está disponibilizando seis tipos de materiais que serão destinados às Secretarias Municipais de Saúde de Confins, Ibirité, Contagem, Juatuba, Raposos, Rio Acima, Capim Branco, Santana do Riacho e São José da Lapa. Todos os municípios fazem parte da área de atuação da Unimed-BH. Entre os itens estão caixas térmicas de poliuretano, caixa coletora de material perfurocortante, instrumentos de medição de temperatura, caixas térmicas de poliestireno expandido (isopor), lixeira plástica com pedal e rolos de papel toalha.
De acordo com o diretor-presidente da Unimed-BH, Samuel Flam, a proposta do Movimento Unidos pela Vacina está alinhada com os princípios cooperativistas e com outras ações que estão sendo realizadas pela Cooperativa desde o início da pandemia da COVID-19. “O interesse pela comunidade é um dos princípios que seguimos como cooperativa e acreditamos que só podemos vencer essa pandemia unindo forças. O Movimento dialoga com essa nossa diretriz institucional e vem para complementar as nossas iniciativas de apoio à comunidade, que já beneficiaram centenas de pessoas”, afirma Samuel Flam. O diretor-presidente ressalta ainda a importância desse movimento. “A Unimed-BH acredita no poder da cooperação e tem unido esforços em prol da redução do número de contágio em toda a população da grande BH”, declara.
Graças à doação de médicos cooperados, colaboradores e parceiros, a Unimed-BH e o Instituto Unimed-BH destinaram 35 toneladas de cestas básicas e produtos de higiene para comunidades em vulnerabilidade social da Região Metropolitana de Belo Horizonte, além de doar frascos de álcool em gel e máscaras para instituições assistenciais. A Cooperativa também fez a cessão da tecnologia da Consulta On-line Coronavírus para a Prefeitura de Belo Horizonte, levando atendimento médico para os usuários do SUS da capital mineira.
“É muito gratificante acompanhar o grande envolvimento de todas as empresas e integrantes do movimento. Só a vacinação em massa vai nos ajudar a sair dessa situação de pandemia que estamos vivendo. Mas tenho certeza que juntos, iremos conseguir”, destaca Patrícia Tiensoli, coordenadora do Unidos pela Vacina.
Pesquisa
O Unidos pela Vacina é um movimento que reúne entidades, empresas, associações e ONGs, com o propósito de tornar viável vacinar todos os brasileiros até setembro de 2021. Por meio de pesquisa, o projeto mapeou os gargalos que as 853 cidades mineiras têm para realizar com êxito o processo de vacinação. Hoje, mais de 350 municípios já foram adotados por empresas integrantes do projeto. Em Minas, o Unidos pela Vacina é liderado pela dupla Rafael Menin, CEO da MRV, e Patrícia Tiensoli, CEO da Total Logística e líder do Grupo Mulheres do Brasil MG. A empresária Luiza Helena Trajano é a líder do Grupo Mulheres do Brasil e do movimento em âmbito nacional. Saiba mais: https://unidospelavacina.miisy.com/login