No Dia Mundial do Coração (29 de setembro), cardiologista da Unimed-BH reforça a importância das medidas preventivas para diminuir número de mortes cardíacas
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), são mais de 1.100 falecimentos por dia, ou seja, 1 óbito a cada 90 segundos. Estima-se que, até o fim do ano, cerca de 400 mil brasileiros morrerão por alguma enfermidade do coração ou da circulação, representando o dobro do total de mortes por todos os tipos de câncer. Muitas dessas perdas poderiam ser evitadas ou adiadas com os cuidados preventivos e com as medidas terapêuticas.
O cardiologista cooperado da Unimed-BH, José Pedro Jorge Filho, explica que o Dia Mundial do Coração (29 de setembro) é importante para chamar a atenção para este pequeno órgão que pesa, em média, 340 gramas e é do tamanho de um punho fechado. “O coração trabalha 24 horas por dia, bombeando cerca de 400 litros de sangue pelo organismo. Mesmo assim, o brasileiro tem se esquecido dele, negligenciado os cuidados cardíacos e lembrando apenas quando sente uma falta de ar ou uma dor no peito”, observa o cardiologista.
A situação se agravou com a pandemia da Covid-19. O isolamento social proporcionou um aumento da inatividade física e do consumo de alimentos ultraprocessados. Na lista dos grandes vilões do coração também somam hipertensão arterial, colesterol elevado, diabetes, tabagismo, excesso de peso/obesidade, ingestão excessiva de álcool e estresse. “É importante que a população se conscientize que as doenças cardiovasculares também integram um tipo de pandemia que pode ser, muitas vezes, evitável, com a prática regular de atividade física, alimentação saudável e com consultas médicas e exames cardíacos regulares”, orienta o especialista cooperado da Unimed-BH.
DOENÇA CARDÍACA
Cerca de 14 milhões de brasileiros sofrem com alguma doença do coração. Entre as principais estão insuficiência cardíaca, infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Somente a insuficiência cardíaca atinge 3 milhões de cidadãos e é responsável por internações recorrentes. Ela ocorre quando o coração não está bombeando adequadamente o sangue para o funcionamento do corpo, promovendo inchaço nas pernas e pés ou no abdômen, falta de ar, tosse com secreção e cansaço.
Já o infarto é quando o fluxo sanguíneo do coração é bloqueado, seja por uma placa de gordura ou por um coágulo, fazendo com que o órgão não funcione por um determinado tempo. Os sinais podem ser dor no peito, no braço (geralmente esquerdo), na mandíbula e/ou no pescoço; palpitações, falta de ar, tontura e/ou vômitos. Mas o infarto também pode ocorrer de forma silenciosa, reforçando a necessidade de medidas preventivas.
O AVC é quando os vasos que levam o sangue para o cérebro entopem (isquêmico) ou se rompem (hemorrágico). Entre os possíveis sintomas estão formigamento no braço, na face ou na perna; confusão mental, alteração da fala ou compreensão, variação da visão e perda de equilíbrio.
PREVENÇÃO
A atividade física é fundamental no processo de prevenção das doenças cardíacas. “O sedentarismo tem impacto negativo na saúde do coração. Exercícios físicos prazerosos contribuem para o fortalecimento do músculo cardíaco, alivia o estresse e auxilia na prevenção ou redução do colesterol elevado”, garante o cardiologista José Pedro Jorge Filho.
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